Cagando estava a dama mais formosa,
E nunca se viu cu de tanta alvura;
Porém o ver cagar a formosura
Mete nojo à vontade mais gulosa!
Ela a massa expulsou fedentinosa
Com algum custo, porque estava dura;
Uma carta d'amores de alimpadura
Serviu àquela parte malcheirosa:
Ora mandem à moça mais bonita
Um escrito d'amor que lisonjeiro
Afetos move, corações incita:
Para o ir ver servir de reposteiro
À porta, onde o fedor, e a trampa habita,
Do sombrio palácio do alcatreiro!
Soneto atribuído a Bocage; segundo Inocêncio, poderá ser da autoria do Abade de Jazente.
Soneto atribuído a Bocage; segundo Inocêncio, poderá ser da autoria do Abade de Jazente.
4 Comments:
Alguien sabe holandes?
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"o peido que essa senhora deu,
nao foi ela fui eu."
ja dizia a minha avô.
Se só peido fosse... mas ao que parece a Dama cagou-se.
"o cagalhão que essa gaja deu
não foi ela, fui eu.
não disse a minha avô
disse eu."
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